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Nos dias 17, 18 a 19 de dezembro de 2021, teve lugar no Europarque em Santa Maria da Feira, o 39º Congresso Nacional do Partido Social Democrata.

O PSD de São Brás de Alportel foi representado no Congresso pelos delegados Rui Silva, Presidente da Comissão Política, e Duarte Amaro, vogal da Comissão Política e Presidente da Mesa do Plenário da JSD de São Brás de Alportel.

Foram dias de muito trabalho pelo futuro de Portugal. Foi um congresso clarificador e com excelentes intervenções que demonstraram uma união no partido como não se via nos últimos tempos, onde o líder Rui Rio sai com a sua liderança reforçada. De Cristóvão Norte a Paulo Rangel, de Carlos Moedas a Luís Montenegro, as intervenções foram marcadas pelo apelo à união do PSD.

Cristóvão Norte, Presidente do PSD Algarve e um defensor da região como poucos, teve um discurso forte, apelando aos valores e princípios do PSD e resignando-se com um governo que nivela por baixo a sua atuação. Para Cristóvão Norte “é importante mudar o país”. De qualquer forma, defende “que o PSD não deverá ter medo de fazer escolhas. É preciso dizer não, para depois dizer sim. Não basta ganhar os votos dos portugueses, é preciso ganhar o seu coração”.

Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que levou o congresso ao rubro, sendo aplaudido de pé pela sua intervenção, fez um apelo à união, pedindo para que a partir deste congresso não haja apoiantes de Rui Rio ou de Paulo Rangel, dos que ganharam ou não ganharam. Salientando que a partir do congresso “SOMOS TODOS PSD, somos todos importantes, somos todos indispensáveis”. Terminou a sua intervenção agradecendo quer a Rui Rio a confiança que sempre teve em si, quer a Paulo Rangel por “tudo o que fez” por si desde a primeira hora.

Luís Montenegro, numa intervenção que terminou igualmente com um aplauso de pé, pediu a Rui Rio que use com António Costa da mesma eficácia que teve com os seus adversários internos e vença as legislativas de 30 de janeiro, afirmando que o PSD e Portugal precisa de Rui Rio. O antigo líder parlamentar do PSD desafiou ainda Rui Rio a fazer o que chamou de “teste do algodão” a António Costa, de quem disse estar disponível para “fazer frete” de governar mais dois anos, antes de candidatar-se a Presidente da República.

Paulo Rangel, após a derrota nas diretas do partido, disse que estava de consciência tranquila, por ter apresentado as propostas para uma alternativa governativa do país. Referiu ainda que ao contrário do que muitos disseram, as eleições internas não enfraqueceram nem debilitaram o PSD. Para o eurodeputado social-democrata, as eleições internas reforçaram, credibilizaram e legitimaram o PSD como alternativa ao “impasse” imposto pelo Partido Socialista, comprometendo-se a dar todo o apoio a Rui Rio para “dizer basta de PS” nas próximas eleições.

No discurso de encerramento do Congresso Nacional do PSD, Rui Rio aproveitou o momento para efetuar duras críticas à governação do PS e apresentar as áreas estratégicas nas quais quer apostar se for primeiro-ministro, e que deverão constar do programa eleitoral.

 Terminado o congresso, é altura de seguir em frente, rumo à vitória no próximo dia 30 de janeiro de 2022, na procura de NOVOS HORIZONTES PARA PORTUGAL.