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A história do maior partido político português

 

Conheça a historia do Partido Social Democrata

Nasce o Partido Popular Democrático (PPD)

(1974)

Nos tempos seguintes à revolução de 25 de Abril de 1974, vários partidos políticos foram fundados, entre eles o Partido Popular Democrático (PPD) a 6 de Maio desse ano. Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota apresentam aos portugueses os estatutos do PPD, um Partido de centro-esquerda, de cariz social-democrata, com base nos princípios da Liberdade, Igualdade e Solidariedade. Em Julho de 1974, a Juventude Social Democrata – JSD – foi igualmente fundada.

Francisco Sá Carneiro
1934 - 1980
Francisco Pinto Balsemão
1937 -
Joaquim Magalhães Mota
1935 – 2007

PPD muda designação

(1976)

O Conselho Nacional reúne-se no Hotel Estoril Sol e inicia o processo de mudança do nome de Partido Popular Democrático (PPD), sugerido por Rúben A. Leitão, para Partido Social-Democrata (PPD/PSD).

O símbolo do nosso Partido, as três setas, representam os valores fundamentais da Social-Democracia: a liberdade, a igualdade e a solidariedade; partindo da ideologia de que democracia só existirá verdadeiramente se for simultaneamente política, económica e social.
As cores simbolizam movimentos e correntes de pensamento que contribuíram para a síntese ideológica e de acção da Social-Democracia:

a negra, recorda os movimentos libertários do século passado, a vermelha, lembrando as lutas das classes trabalhadoras e dos seus movimentos de massa, e a branca, apontando os valores do homem, a tradição Cristã e humanista da Europa consubstanciada no Personalismo.

Primeiro símbolo do partido (1974)
Símbolo utilizado em 2005
Símbolo atual desde 2011

Princípios Fundamentais do Partido Social Democrata

O PSD afirma a sua adesão a um conjunto de princípios e valores e opções fundamentais, cuja consagração e respeito considera indispensáveis para a construção e consolidação de uma sociedade mais justa e mais livre. Esses princípios e valores, que traduzem simultaneamente a sua visão da liberdade humana, da sociedade, da atividade política e do Estado, são os seguintes:

  • O princípio do Estado de Direito, respeitante da eminente dignidade da pessoa humana – fundamento de toda a ordem jurídica baseado na nossa convicção de que o Estado deve estar ao serviço da pessoa e não a pessoa ao serviço do Estado;
  • Os Direitos, Liberdades e Garantias dos portugueses e dos seus agrupamentos, elemento indispensável à preservação da autonomia pessoal, bem como à participação política e cívica;
  • O pluralismo das ideias e correntes políticas, cuja garantia de livre expressão constitui pressuposto indispensável ao gozo dos direitos e liberdades fundamentais de todo o cidadão;
  • O princípio democrático, como garantia da participação por igual de todos os cidadãos na organização e na escolha dos objetivos do poder na sociedade;
  • O princípio da afirmação da sociedade civil. O Estado não deve chamar a si aquilo que os indivíduos estão vocacionados para fazer – ou que podem fazer – garantindo dessa forma um amplo espaço de liberdade à iniciativa e criatividade das organizações da sociedade civil;
  • O diálogo e a concertação, como formas de entendimento e aproximação entre homens livres, assentes na tolerância e visando a procura de acordo ativo entre interesses divergentes;
  • A justiça e a solidariedade social, preocupações permanentes na edificação de uma sociedade mais livre, justa e humana, associadas à superação das desigualdades de oportunidades e dos desequilíbrios a nível pessoal e regional e à garantia dos direitos económicos, sociais e culturais;
  • O direito à diferença, como condição inerente à natureza humana e indispensável para a afirmação integral da personalidade de cada indivíduo; direito esse tanto mais efetivável quanto maior for a igualdade de oportunidades na Comunidade;
  • A valorização da paz, como objetivo essencial da ação política.

Para o PSD, a edificação de uma paz justa entre os povos deve constituir um dos objetivos fundamentais da atuação política dos Estados.

 

As Nossas Diferenças

O PSD assume as especificidades que o caracterizam como partido de raiz eminentemente portuguesa, bem como aquilo que o distingue relativamente aos partidos socialistas ou social-democratas europeus de inspiração socialista. Tais especificidades e diferenças radicam no facto dele ser:

  • Um partido personalista, para o qual o início e o fim da política reside na pessoa humana;
  • Um partido de forte pendor nacional;
  • Um partido com valores e princípios claros, permeável à criatividade e à imaginação, aberto à inovação e à mudança;
  • Um partido que, sendo social-democrata, valoriza o liberalismo político e a livre iniciativa caracterizadora de uma economia aberta de mercado;
  • Um partido que é dialogante, aberto à pluralidade de opiniões, e à sociedade civil, defensor da moderação e da convivência pacífica entre homens de credos e raças diferentes, herdeiro da tradição universalista portuguesa que é estruturalmente avessa a qualquer tipo de xenofobia;
  • Um partido empenhado na construção europeia, defensor da identidade nacional e dos valores pátrios que deram corpo à Nação Portuguesa, herdeiro de um sentido atlântico e de uma aliança profunda com os povos de expressão lusa;
  • Um partido que, apostando na eficácia, valoriza o humanismo, bem como os grandes princípios da justiça, da liberdade e da solidariedade;
  • Um partido não confessional, mas respeitador dos princípios axiológicos e religiosos do povo português, identificados com o humanismo cristão;
  • Um partido interclassista, vocacionado para representar as diversas categorias da população portuguesa, e apostado na defesa da cooperação entre as classes sociais como a via mais adequada para a obtenção do bem comum e do progresso coletivo;
  • Um partido que aposta no reconhecimento do mérito e na capacidade de afirmação pessoal e social, cada vez mais necessários numa sociedade onde cresce o espaço para a realização das capacidades individuais, e onde importa distinguir os talentos pessoais que são contributos para o bem comum e para o progresso do País.